Mudan�a compromete grau de investimento
São Paulo Com o anúncio do corte da meta de superávit primário do setor público para 2015, de 1,1% do PIB para apenas 0,15%, a discussão em torno do rating soberano e da manutenção do grau do investimento do Brasil voltou ao foco dos mercados. Na avali
Por | Edição do dia 24/07/2015 - Matéria atualizada em 24/07/2015 às 00h00
São Paulo Com o anúncio do corte da meta de superávit primário do setor público para 2015, de 1,1% do PIB para apenas 0,15%, a discussão em torno do rating soberano e da manutenção do grau do investimento do Brasil voltou ao foco dos mercados. Na avaliação do Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo, a mudança da meta fiscal deixou o Brasil mais perto de perder o grau de investimento. O economista-chefe do departamento de América Latina do IIF, Ramón Aracena, se disse surpreso com a magnitude do corte na meta para 2015, 2016 e 2017. A redução foi acima das nossas expectativas, disse. Após as mudanças nos números, o economista do IIF avalia que provavelmente o Brasil deve ter o rating rebaixado, mas ainda não deve perder agora a classificação do grau de investimento. Na Fitch e na Moodys, a nota brasileira está dois níveis acima dessa classificação, portanto, um rebaixamento em um nível ainda manteria o Brasil neste patamar. Mas vejo que estamos chegando perto deste momento (de perder o grau de investimento), disse.