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Nº 5759
Economia

Secret�ria diz que voo charter � caro

“O turismo e a aviação mudaram muito, recentemente, para assumir menos riscos e garantir a realização das operações. Por exemplo, como o risco de fazer charters é caro, então as operadoras começam a comprar assentos em voos regulares. A CVC tem feito isso

Por | Edição do dia 26/07/2015 - Matéria atualizada em 26/07/2015 às 00h00

“O turismo e a aviação mudaram muito, recentemente, para assumir menos riscos e garantir a realização das operações. Por exemplo, como o risco de fazer charters é caro, então as operadoras começam a comprar assentos em voos regulares. A CVC tem feito isso muito com a Gol”, explica a secretária. “Além de tudo, nem sempre você tem uma aeronave disponível”, completa. Questionada por que Natal não sentiu o mesmo baque, Jeanine afirma que “eles começaram com outro volume de voos charters, criaram um fluxo maior e cresceram de uma forma diferente, com outros destinos, como Pipa e uma oferta turística maior”. Por outro lado, muitas empresas portuguesas e espanholas construíram hotéis no Rio Grande do Norte, o que gera um fluxo corporativo, inclusive com a venda de muitos empreendimentos imobiliários. Jeanine evita falar disso, mas enquanto alguns setores de Alagoas viam com desconfiança as chamadas invasões de italianos, espanhóis, portugueses, chilenos e até argentinos (inclusive com histórias fantasiosas de mafiosos e foragidos da Justiça), outros estados do Nordeste abriam suas portas para os investimentos estrangeiros. Quanto à divulgação, a secretária reconhece que é um ponto importante. “Mas, pela experiência que tive na Embratur, vi que não é só este ponto”. Para ela, o que o turismo de Alagoas mais precisa é que o Estado desenvolva suas potencialidades econômicas. “Assim você gera um fluxo corporativo, o que nós não temos. Hoje, 80% dos nossos passageiros são turistas”.

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