Economia
Secret�ria diz que voo charter � caro

?O turismo e a aviação mudaram muito, recentemente, para assumir menos riscos e garantir a realização das operações. Por exemplo, como o risco de fazer charters é caro, então as operadoras começam a comprar assentos em voos regulares. A CVC tem feito isso muito com a Gol?, explica a secretária. ?Além de tudo, nem sempre você tem uma aeronave disponível?, completa. Questionada por que Natal não sentiu o mesmo baque, Jeanine afirma que ?eles começaram com outro volume de voos charters, criaram um fluxo maior e cresceram de uma forma diferente, com outros destinos, como Pipa e uma oferta turística maior?. Por outro lado, muitas empresas portuguesas e espanholas construíram hotéis no Rio Grande do Norte, o que gera um fluxo corporativo, inclusive com a venda de muitos empreendimentos imobiliários. Jeanine evita falar disso, mas enquanto alguns setores de Alagoas viam com desconfiança as chamadas invasões de italianos, espanhóis, portugueses, chilenos e até argentinos (inclusive com histórias fantasiosas de mafiosos e foragidos da Justiça), outros estados do Nordeste abriam suas portas para os investimentos estrangeiros. Quanto à divulgação, a secretária reconhece que é um ponto importante. ?Mas, pela experiência que tive na Embratur, vi que não é só este ponto?. Para ela, o que o turismo de Alagoas mais precisa é que o Estado desenvolva suas potencialidades econômicas. ?Assim você gera um fluxo corporativo, o que nós não temos. Hoje, 80% dos nossos passageiros são turistas?.