Um encontro realizado ontem, na Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa), reuniu empresários, produtores rurais, instituições financeiras, técnicos e consultores para debater as perspectivas de investimento nas áreas irrigadas pelo Canal do Sertão. Na pauta, questões relacionadas ao potencial produtivo dessas áreas, à logística e ao fornecimento de energia para os empreendimentos. Em um primeiro momento, os empresários receberam informações sobre a estrutura e o funcionamento do canal desde Delmiro Gouveia até Arapiraca, onde deverá ser concluída a obra de 250 quilômetros de extensão. Três perímetros irrigados destinados à agricultura familiar foram definidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Parnaíba e São Francisco (Codevasf) e outros dois estão em fase de estudos. Os estudos apontam, nessas áreas, um grande potencial para a fruticultura, horticultura, ovinocaprinocultura, produção de grãos e criação de gado leiteiro, além de outras atividades.