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Nº 5759
Economia

Uni�o ajuda a promover crescimento do setor

A concorrência é grande, mas os atacadistas alagoanos cresceram juntos, num mercado vasto, e têm uma solidariedade entre si. Se uma empresa se consolidou na distribuição de peixes, as demais se fortalecem com outros produtos, buscam outros fornecedores e

Por | Edição do dia 02/08/2015 - Matéria atualizada em 02/08/2015 às 00h00

A concorrência é grande, mas os atacadistas alagoanos cresceram juntos, num mercado vasto, e têm uma solidariedade entre si. Se uma empresa se consolidou na distribuição de peixes, as demais se fortalecem com outros produtos, buscam outros fornecedores e variações de rotas. Daí surgiram fenômenos como Asa Branca, Andrade, Novo Brasil, Sorriso e Mafrios. No caso dos irmãos Vieira, que criaram a marca Tio Vieira, “o Zezinho criou uma cesta básica impossível de concorrer, ele fez um levantamento com inúmeros fornecedores, em Tocantins, Minas Gerais, Goiás, estados do Nordeste e em todo o País para montar esta cesta, que é imbatível em qualidade e preço baixo”, enumera Cícero Péricles. As praças cresceram e o varejo se modernizou. O cliente que só comprava bolacha pergunta se tem sucrilhos. O comerciante atento encomenda e o atacadista aumenta o pedido para o fornecedor. Afinal, se tem alguém consumindo sucrilhos em Coité do Noia, provavelmente os vizinhos vão querer também. Mais uma missão para o executivo de vendas da distribuidora. A logística avançou. “Se o cara em Pariconha informar, às 10h, que está faltando farinha láctea, a mercadoria pode chegar lá ao meio-dia. Eles têm os caminhões lá por perto, uma das empresas trabalha 27 rotas em Alagoas. Isto se chama capilaridade, não tem ponto de venda onde eles não cheguem, na grota da Alegria, grota do estande, os pequenos comerciantes põem grades e se armam para vender”.

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