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Nº 5759
Economia

Usinas e setor qu�mico concentram faturamento

O cenário traçado pelas pesquisas de desempenho da Federação das Industrias do Estado de Alagoas é de um maior desaquecimento na economia em 2015, o que afeta ainda mais a crise do setor no Estado. Nem a safra da cana, no primeiro trimestre, foi capaz de

Por | Edição do dia 09/08/2015 - Matéria atualizada em 09/08/2015 às 00h00

O cenário traçado pelas pesquisas de desempenho da Federação das Industrias do Estado de Alagoas é de um maior desaquecimento na economia em 2015, o que afeta ainda mais a crise do setor no Estado. Nem a safra da cana, no primeiro trimestre, foi capaz de segurar o baque provocado por uma difícil conjunção de fatores, como aumento da inflação, juros altos, baixa confiança dos empresários e a redução do crédito e poder de compra das famílias. Economista do Núcleo de Inovação e Pesquisa da Fiea, Luciana Santa Rita aponta que a recuperação da atividade industrial depende de uma política de redução de custos de produção e de estímulo à competitividade das empresas. “Com a atividade em um nível baixo, é necessário que, além do ajuste fiscal em curso, o governo sinalize medidas estruturantes para estimular uma reação do setor industrial alagoano”, orienta. Luciana destaca três características básicas do setor em Alagoas: o baixo nível de especialização da mão de obra, pouca densidade tecnológica e valor de transformação industrial concentrado em apenas dois setores, o Químico e Sucroenergético que concentraram 68,85% do faturamento da indústria em 2014. No entanto, a economista frisa que alguns setores, como químico, produtos alimentares, bebidas, matérias plásticas e borracha, aumentaram sua participação por causa “da ampliação da capacidade produtiva ou de novas indústrias que iniciaram a sua operação no Estado”.

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