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Nº 5759
Economia

AL se destaca nos biocombust�veis

O litoral sul de Alagoas abriga, atualmente, o que há de mais inovador na indústria canavieira. Entre a Usina Bioflex1, em São Miguel dos Campos, e a sua Estação Experimental, na Barra de São Miguel, a empresa de biotecnologia industrial GranBio há quase

Por | Edição do dia 29/08/2015 - Matéria atualizada em 29/08/2015 às 00h00

O litoral sul de Alagoas abriga, atualmente, o que há de mais inovador na indústria canavieira. Entre a Usina Bioflex1, em São Miguel dos Campos, e a sua Estação Experimental, na Barra de São Miguel, a empresa de biotecnologia industrial GranBio há quase um ano vem unindo tecnologia de ponta a um modelo de negócios inovador para produzir o etanol celulósico ou de segunda geração (2G). O combustível é fabricado a partir dos resíduos dos canaviais, que antes se perdiam ou eram queimados. O diferencial do produto são suas características de energia limpa e economicamente viável, produzida em escala industrial e com sustentabilidade, inclusive econômica. De acordo com as estimativas, a produção deve subir de 20% a 50%, sem a necessidade de novas áreas de plantio. A GranBio foi nomeada uma das dez empresas mais inovadoras do País em 2015, pela Forbes Brasil, e subiu do 9º para o 2º lugar em 2014 no ranking das mais atraentes no ramo da biotecnologia publicado pela Biofuels Digest, dos EUA. EFICÁCIA Segundo o vice-presidente de operações da GranBio, Manoel Carnaúba, as características bioquímicas e físicas do etanol 2G permitem que ele se torne um substituto eficaz de compostos que são utilizados atualmente na produção de itens como os mais diversos tipos de combustíveis, óleos, plásticos, solventes e até cosméticos. O problema é que o petróleo e demais combustíveis fósseis são fontes de energias não renováveis, em processo de escasseamento e, geralmente, muito poluentes. Esse modelo já não é mais considerado sustentável e trocar de base energética é um desafio global da atualidade.

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