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Nº 5759
Economia

Valores cobrados em AL est�o acima da m�dia

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Por | Edição do dia 30/08/2015 - Matéria atualizada em 30/08/2015 às 00h00

No mercado de seguros de veículos desde 1989, Altamir Moraes diz que não se pode negar que a crise existe e está batendo à porta dos segmentos. Seria ilusório, segundo ele, negar que afeta todo o Brasil, mas afirma que está conseguindo se manter sem ser tão afetado pela crise. E explica como: “Para não perder o cliente, é preciso fazer sacrifício. Cada seguradora tem sua tratativa com o cliente; oferecer melhores condições, melhor preço. A carteira [seguradora] que gerencio aplicou um reajuste muito menor de preços dos seguros do que outras, porque entendemos que é melhor segurar o cliente do que perdê-lo”, afirma Altamir, ao informar que a taxa acumulada do seguro varia de 7% a 17% do valor do veículo. “Foi um reajuste mais agressivo, porém estamos explicando ao cliente que em Alagoas esse aumento se dá em razão da situação crítica da segurança pública, dos roubos de veículos”, ressalta o corretor. “O que nos deixa mais preocupados é a previsão dos economistas de que o País levará entre quatro a cinco anos para sair dessa situação. Imagine o que pode acontecer, principalmente com setores como o nosso, que é serviço? Porque alimentação ninguém vai deixar, mas serviços é mais complicado”. ROUBOS E COLISÕES Medo de perder o patrimônio é o que faz muitos donos de veículos “limpar o cofre”, recorrer a poupanças e até pedir emprestado para não ficar sem o seguro do veículo. “A crise é geral, mas as pessoas se apertam e acabam fazendo o seguro com medo de perder o bem, no caso o carro”, afirma Moacir Vanderlei, corretor há 23 anos, diretor de Comunicação do Sindicato de Corretores de Seguros do Estado de Alagoas (Sincor). Apesar de destacar que não houve queda significativa no índice de seguros de veículos, o corretor apresenta um número que chama atenção. Segundo ele, de uma frota de cerca de 800 mil veículos em Alagoas, 500 mil não possuem seguro do automóvel. “Apenas 40% tem seguro. Isso se explica em função de uma cultura antiga que se mantém. Muitos moram em sítios, municípios pequenos e acham que nunca vão precisar do seguro”, diz. Em outros caos, os veículos são antigos.

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