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Nº 5759
Economia

MEI responde por 27% do PIB

Filho de uma costureira e de um torneiro mecânico, o pai de Luca sempre quis ter seu próprio negócio. Por anos, idealizou vários projetos, mas nunca teve coragem de executá-los. As vendas mais fracas na distribuidora onde trabalhava havia dez anos motivar

Por | Edição do dia 06/09/2015 - Matéria atualizada em 06/09/2015 às 00h00

Filho de uma costureira e de um torneiro mecânico, o pai de Luca sempre quis ter seu próprio negócio. Por anos, idealizou vários projetos, mas nunca teve coragem de executá-los. As vendas mais fracas na distribuidora onde trabalhava havia dez anos motivaram a decisão. “Vi colegas serem demitidos e percebi que mais cedo ou mais tarde seria a minha vez.” Com o apoio de Rose, com quem está casado há sete anos, ele decidiu ir em frente. Ela se formou em Recursos Humanos e trabalhou em uma multinacional até eles se mudarem para Santos. Crise, para eles, é não ter um projeto de vida. “Não saber o que fazer, não ter um propósito... isso é estar em crise”, diz o empresário. O que veem no noticiário econômico Pimentel e Rose tentam reverter a seu favor. Costumam dizer que o brasileiro está cortando gastos, mas não vai deixar de comer. Sob a perspectiva macroeconômica, eles são vistos também como um dos caminhos que podem ajudar o País a sair da recessão nos próximos anos. As pequenas empresas respondem por 27% do PIB brasileiro e empregam 17 milhões de pessoas. “Não há economia que saia da crise desconsiderando um segmento que é responsável por um terço do PIB”, diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

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