Uber favorece o consumidor, aponta Cade
Brasília, DF Estudo do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) concluiu que os novos serviços de transporte individual de passageiros acionados por meio de aplicativos em smartphones, como é o caso do Uber, tendem a ser positivos para a conco
Por | Edição do dia 06/09/2015 - Matéria atualizada em 06/09/2015 às 00h00
Brasília, DF Estudo do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) concluiu que os novos serviços de transporte individual de passageiros acionados por meio de aplicativos em smartphones, como é o caso do Uber, tendem a ser positivos para a concorrência e a beneficiar o consumidor. A avaliação, baseada em estudos acadêmicos e na experiência internacional, é que não há elementos econômicos que justifiquem a proibição desses novos serviços. O estudo, divulgado na sexta (4), foi preparado pelo Departamento de Estudos Econômicos do Cade para subsidiar decisões do conselho sobre o assunto, mas tanto a superintendência do órgão como o plenário de conselheiros têm independência para deliberar. Hoje, há dois processos correndo no Cade que envolvem o Uber. Um deles foi apresentado por uma associação de taxistas de São Paulo e, o outro, pelos diretórios de estudantes de duas universidades de Brasília. Não há prazo para as decisões. O novo estudo, elaborado pelo economista-chefe do Cade, Luiz Alberto Esteves, destaca que, ao oferecer os serviços por meio de aplicativos, os novos prestadores têm conseguido contornar problemas que eram usados para justificar a necessidade da regulamentação como a dificuldade que os passageiros teriam para comparar tarifas e saber quanto iriam pagar por cada corrida na ausência de normas sobre preços.