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Nº 5759
Economia

Desemprego cresce com com�rcio e servi�os

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Por | Edição do dia 13/09/2015 - Matéria atualizada em 13/09/2015 às 00h00

São Paulo , SP – O ritmo acelerado de piora do mercado de trabalho vem surpreendendo especialistas e a abertura de alguns dados sinaliza que o pior ainda está por vir, especialmente nas grandes cidades. O avanço do desemprego tem sido mais intenso nas principais regiões metropolitanas do País porque, além de sediarem construtoras e indústrias, que vêm sentindo há mais tempo os reflexos negativos da desaceleração da economia, essas áreas concentram boa parte do comércio e dos serviços, que resistiram a começar as demissões, mas devem acentuar os cortes nos próximos meses. Especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, destacam que nas regiões onde predomina o agronegócio a deterioração do mercado de trabalho é mais branda, já que a atividade está sendo menos afetada pela recessão. A tendência para os próximos meses, avaliam, é de que a taxa de desocupação cresça mais rápido nas capitais que na média do Brasil em decorrência da desaceleração no comércio e nos serviços. Este setores, que empregam contingentes significativos de trabalhadores, entraram no processo de ajuste da mão de obra mais tardiamente se comparados à indústria e à construção. O economista Marcel Caparoz, da RC Consultores, destaca que a análise comparativa das taxas de desocupação medidas por duas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) permite apontar diferenças no avanço do desemprego no País. A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) Contínua leva em consideração 3.500 municípios brasileiros e, entre o segundo trimestre de 2014 e o mesmo período de 2015, registrou um acréscimo de 1,5 ponto porcentual na desocupação, para 8,3%.

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