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Nº 5759
Economia

“Em vez de milagre, � trabalho”

Alagoas é um Estado de coisas incomuns. Ao ponto de a Receita Estadual simplesmente não ter a conta de quanto arrecada com o setor responsável por 20% da economia alagoana, quase a metade do Produto Interno Bruto (PIB) da nossa indústria. Segundo Santoro,

Por | Edição do dia 13/09/2015 - Matéria atualizada em 13/09/2015 às 00h00

Alagoas é um Estado de coisas incomuns. Ao ponto de a Receita Estadual simplesmente não ter a conta de quanto arrecada com o setor responsável por 20% da economia alagoana, quase a metade do Produto Interno Bruto (PIB) da nossa indústria. Segundo Santoro, até hoje a Secretaria da Fazenda tenta descobrir a quantidade de impostos que é paga pelas usinas. No próximo trecho da entrevista, o titular da Fazenda afirma que não acredita em soluções milagrosas e sim no “feijão com arroz” servido com muito trabalho. Por isso, investe em ações para estimular o e-commerce, cria uma nota fiscal eletrônica que vai impulsionar pequenas empresas e melhorar a arrecadação e adverte que a falta de um porto com contêineres é prejudicial. Para ele, Alagoas será a nova rota de investimentos do Nordeste. NEGOCIAÇÃO COM AS INDÚSTRIAS A gente fez a mesma maneira de trabalhar que os atacadistas. A gente está negociando com a Federação há quatro meses, é uma discussão profunda, com reunião constante. A gente sugeriu, nós fomos propositivos e, de lá pra cá, começamos uma discussão permanente, e os auditores fiscais participam de tudo, a gente não está impondo da cúpula da Fazenda para baixo. As discussões são todas com a equipe e eles estão participando pela primeira vez na história de Alagoas. BIFE COM FRITAS Gente, eu sou de soluções ortodoxas, não heterodoxas. Acho que a gente não pode ficar inventando a roda porque tudo que você pensa que é mágico dá problema. O feijão com arroz, o bife com fritas resolve. Nada que invente muito, não tem milagre, tem trabalho, trabalho, trabalho, trabalho. Não tem outra coisa, e diálogo, né, é importante você ouvir, não dá para você dentro do governo não ouvir o empresário. Ele é que está lá no dia a dia, que sabe dos problemas, quem são os concorrentes. Eu não posso achar que sei tudo, eu não sei, eu não faço a menor ideia de como é que o cara funciona. Hoje, pela experiência, já conheço mais alguns setores. Aqui em Alagoas, o setor de Químico e Plástico, por exemplo, eu não fazia ideia da complexidade dessa cadeia produtiva. No Rio de Janeiro eu não tinha. Está crescendo muito, é uma cadeia complexa, você tem que ter muito cuidado ao mexer, a complexidade é milimétrica, você não pode errar, então tem que trabalhar direitinho.

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