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Nº 5759
Economia

Alagoas aumenta arrecada��o em R$ 300 milh�es

O horizonte da economia brasileira está tomado por raios e tempestades, segundo os mais pessimistas. À espera de novos ares com a política de apertos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o governo recebe o sopro de um tufão na cara com a redução do grau

Por | Edição do dia 13/09/2015 - Matéria atualizada em 13/09/2015 às 00h00

O horizonte da economia brasileira está tomado por raios e tempestades, segundo os mais pessimistas. À espera de novos ares com a política de apertos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o governo recebe o sopro de um tufão na cara com a redução do grau de investimento da agência de risco Standard & Pooor’s, esta semana. Navegando em mares de inflação e recessão, com constantes revisões do Produto Interno Bruto (PIB) para baixo, o marinheiro brasileiro sabe que precisa de força e coragem para segurar o leme, na travessia da crise que se apresenta. Em meio a tantas intempéries, da redução drástica de consumo às quedas na produção industrial, um pequeno estado do Nordeste brasileiro consegue um trunfo para tentar submergir na ressaca da maré. Alagoas aumentou sua arrecadação em 8% nos sete primeiros meses deste ano, o que equivale um faturamento de cerca de R$ 300 milhões a mais do que no mesmo período de 2014. Como e por que este fenômeno aconteceu? O secretário da Fazenda, George Santoro, tem as respostas e garante que não houve aumento da carga tributária para melhorar os índices da Receita Estadual. Era preciso organizar a bagunça em que estava o setor de arrecadação do Estado. Numa entrevista exclusiva para a Gazeta de Alagoas, o homem que tem a chave do cofre não mede as palavras ao revelar que a fiscalização estava quase cega, em completo abandono. Leia logo abaixo as principais revelações de George Santoro a nossa reportagem. ABANDONO A gente chegou aqui e encontrou uma situação de completo abandono nas áreas de fiscalização e de arrecadação. Anos e anos de falta de atenção, no mínimo. Você tinha uma cadeia de decisão em que estava tudo centralizado no secretário de Fazenda. Nenhuma decisão de fiscalização cabe ao secretário. A ele cabe definir a política e dar os instrumentos para os fiscais exercerem o seu trabalho da melhor forma possível. O trabalho do secretário é de facilitador. Quem vai ser fiscalizado, como e por que é uma política definida pelos auditores fiscais. Este é um fato simbólico muito importante, os fiscais se sentem mais à vontade para exercer o seu trabalho, de fazer a seleção das empresas que vão ser fiscalizadas, não por decisão política, mas por decisão técnica.

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