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Nº 5759
Economia

Despesas dos governos sobem para 19% do PIB

Rio de Janeiro, RJ – Os gastos do governo geral – que inclui governos central, estaduais e municipais, sem estatais – para manter serviços gratuitos da máquina pública em funcionamento saltaram de 18,3% para 19% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2010 a 20

Por | Edição do dia 18/09/2015 - Matéria atualizada em 18/09/2015 às 00h00

Rio de Janeiro, RJ – Os gastos do governo geral – que inclui governos central, estaduais e municipais, sem estatais – para manter serviços gratuitos da máquina pública em funcionamento saltaram de 18,3% para 19% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2010 a 2013, informou o IBGE ontem. As chamadas despesas de consumo final do governo, como pagamento de salários, contratação de bens e serviços para a prestação dos serviços públicos gratuitos era de R$ 710 bilhões em 2010 e chegou a R$ 980 bilhões em 2013. Os valores não descontam a inflação. O aumento foi puxado, sobretudo, pelas despesas da esfera estadual em 2013. A despesa final dos estados aumentou 18,6% em 2013, em relação ao ano imediatamente anterior. Com o aumento de gastos, aliado a um menor dinamismo da receita e aumento das despesas com pagamento juros (efeito do aumento dos juros básicos da economia em 2013), a necessidade de financiamento do governo geral cresceu sobretudo de 2012 para 2013. A necessidade de financiamento do governo era de R$ 91,7 bilhões em 2012 (-1,9% do PIB) e passou a R$ 165,9 bilhões em 2013 (-3,2%). O saldo negativo indica um deficit que, na prática, precisa ser coberto com a captação de recursos no mercado financeiro, aumentando a dívida pública. Os números fazem parte de uma publicação de “Estatísticas de Finanças Públicas e Conta Intermediária do Governo 2010-2013”, divulgada ontem pelo IBGE. Já o resultado primário do governo geral foi de 2% em 2013, próximo ao superavit primário de 1,9% de 2013 divulgado pelo Banco Central (BC), usado para a meta oficial. Para o IBGE, contudo, os números não são comparáveis.

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