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Nº 5759
Economia

Novas taxas encarecem vinho em Alagoas

Desde o dia primeiro de janeiro tomar um drinque ficou mais salgado para o bolso do consumidor. É que nesta data entrou em vigor a medida provisória do governo federal nº 690/2015, que estabelece nova tributação sobre as bebidas alcoólicas. Em Alagoas, o

Por | Edição do dia 28/02/2016 - Matéria atualizada em 28/02/2016 às 00h00

Desde o dia primeiro de janeiro tomar um drinque ficou mais salgado para o bolso do consumidor. É que nesta data entrou em vigor a medida provisória do governo federal nº 690/2015, que estabelece nova tributação sobre as bebidas alcoólicas. Em Alagoas, o resultado da mudança é ainda mais amargo, uma vez que o Estado também mudou as taxas de impostos sobre o setor, encarecendo ainda mais os produtos no mercado local. Aprovada em dezembro de 2015, a medida federal que muda a taxação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), se aplica às bebidas quentes (vinhos, cachaças e uísques, por exemplo) e vai permitir que o governo arrecade cerca de R$ 7,7 milhões, só em 2016. No âmbito estadual, a alteração ocorreu na taxação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Até a data, o valor cobrado de ICMS era de 17%, mais 2% do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). A partir de primeiro de janeiro, a taxa mudou para 25%, mais os 2% do Fecoep – o que representa um aumento de 8%. CONTRASTE Na prática, os aumentos têm enchido os bolsos do governo com a arrecadação extra e diminuido o movimento de consumidores das lojas. Distribuidoras de bebidas e restaurantes alagoanos começaram a sentir o impacto da mudança agora, ao renovarem seus estoques, já que boa parte das bebidas vendidas no carnaval foi adquirida no fim do ano passado – ainda sem a incidência dos novos aumentos.

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