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Nº 5759
Economia

Estado desponta no setor de energia

Deus dá todas as dicas, mas a inteligência rara teima em não entender, demora. Desde o princípio, o vento transmite vida e energia para a humanidade. A começar pelo sopro do Criador narrado em Gênesis (2,7): “soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o h

Por | Edição do dia 28/02/2016 - Matéria atualizada em 28/02/2016 às 00h00

Deus dá todas as dicas, mas a inteligência rara teima em não entender, demora. Desde o princípio, o vento transmite vida e energia para a humanidade. A começar pelo sopro do Criador narrado em Gênesis (2,7): “soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Após certo atraso, esta dádiva começou a ser utilizada com a primeira roda de vento, no século 1 d.C., na Alexandria, então vieram barcos à vela, cataventos e moinhos até chegar aos parques com aerogeradores de energia eólica (captada do vento). Em meio à facilidade do uso de combustíveis fósseis, a pujança da energia hidrelétrica, os lucros do carvão e a potência nuclear atômica, a força do vento sempre ficou em último plano, bem como a do sol, outra fonte praticamente inesgotável. Até que o dito progresso cobrou uma fatura muito alta ao planeta. Com as fontes tradicionais exauridas, as nações correm contra o tempo para investir em energia limpa, renovável. Após sofrer as agruras do racionamento, o pânico do apagão, a pior crise hídrica da história e o sobrepreço das termelétricas para evitar o colapso energético, o Brasil dá sinais de que precisa respirar a energia eólica a plenos pulmões. E Alagoas apresenta uma peça-chave nesta engrenagem que vai fazer girar o bendito sopro, para transformar a matriz energética em virtude do desenvolvimento sustentável. De galpões instalados numa área com 5 mil metros quadrados em Rio Largo, a Phoenix Energy desponta como o maior (e único) fornecedor de carenagens eólicas do Brasil. A indústria tem encomendas garantidas até 2021 e avança com a obra de sua segunda fábrica, em Murici, num terreno bem maior, de 100 mil metros quadrados, com área construída de 30 mil metros quadrados. A fabricação das peças chamadas nacelle e spinner iniciou há menos de três anos, com 40 funcionários e produção de uma peça por dia. Hoje, a empresa tem 150 funcionários, entrega duas peças por dia e não consegue atender a demanda.

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