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Vendas do com�rcio caem 0,68% no Pa�s em 2002

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As vendas no comércio varejista fecharam 2002 com redução de 0,68% em todo o Brasil, em relação ao ano anterior, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em dezembro, o comércio brasileiro registrou queda de 4,93% no volume de vendas em comparação com igual mês do ano anterior, na maior redução nessa base de comparação desde fevereiro de 2001 (-5,06%). Depois de registrar crescimento em outubro (8,66%) e novembro (1,40%), “o índice e variação do volume de vendas” (que mede as unidades de produtos vendidas no período) do comércio varejista de Alagoas caiu 2,49% em dezembro. Segundo a PMC, em 2002, o comércio varejista do Estado registrou resultado negativo de 2,15%. O resultado de Alagoas, no entanto, se torna positivo no “índice e variação nominal de vendas no varejo” (que mede o faturamento do setor no período). Em dezembro, o desempenho do Estado foi de 10,48% - acima da média nacional, que ficou em 9,51%. No acumulado do ano, o índice do Estado foi de 5,62% - abaixo da média brasileira, de 7,36%. O crescimento do índice nominal mostra que os dados do IBGE estão próximos das previsões da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), de Maceió, que estimou um crescimento de 10% no aumento das vendas em dezembro. O presidente da instituição, Wilson Barreto, disse ontem, por telefone, que vai comparar os dados do IBGE com os das da CDL, para divulgar um balanço do setor. Ele no entanto, antecipou que as vendas do comércio varejista, ao menos em Maceió, foram positivas em dezembro de 2002. Quedas No indicador anual, as maiores quedas por volume de vendas no País em 2002 foram registradas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,76%), Demais artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-1,45%), Tecido s Vestuário e Calçados (-1,24%) e móveis e eletrodomésticos (-0,54%). A exceção no ano foi o segmento de combustíveis e lubrificantes que aumentou as vendas em 5,6% sobre o ano anterior. A queda de 0,68% nas vendas do comércio no acumulado de 2002 surpreendeu o técnico do IBGE Nilo Lopes, que esperava que o varejo fechasse o ano com vendas estáveis em relação a 2001. No entanto, o mau desempenho de dezembro (-4,93%) reverteu as estimativas. Lopes avalia que a queda nas vendas no ano passado foi resultado da alta crescente dos juros, da redução no rendimento dos trabalhadores e da volatilidade do dólar. “Foi um cenário bastante nebuloso, que inibe o consumo”, disse. “A aceleração do processo inflacionário levou a uma queda acentuada na renda das famílias”, completou. Lopes lembrou que o IPCA chegou a 12,5% em 2002 mas apenas no segundo semestre acumulou alta de 9,3%, assustando os consumidores.

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