Economia
Constru��o civil passa por momento dif�cil no Estado

Sem alternativa no interior, sem o pleno funcionamento das usinas, restava a construção civil, mas essa também amarga um péssimo momento. Dados do Sindicato da Indústria da Construção de Alagoas (Sinduscon/AL) apontam que o setor perdeu, no Brasil, de 2014 até outubro de 2016, cerca de 800 mil empregos diretos, ou seja, cerca de 1,6 milhão indiretos. Em Alagoas, os números também são preocupantes. ?Nos últimos 5 anos, perdemos cerca de 15 mil empregos diretos e no ano de 2016, de janeiro a outubro, perdemos cerca de 5 mil empregos, o que deve chegar perto de 6 mil até o final do ano?, afirma o presidente do Sinduscon/AL, Alfredo Brêda. De acordo com a entidade, a construção civil tinha, há 5 anos, cerca de 38 mil empregos diretos, o que equivale a mais 76 mil indiretos. Mas, atualmente, os números de empregados no setor giram torno de 22 mil em Alagoas. ?Fechamento e abertura de novas empresas são comuns em todas as atividades, contudo, o que realmente aconteceu, deve-se ao momento complicado que conseguimos atravessar no Brasil. Foi uma mudança de conceitos e de prioridades nos investimentos, sendo as empresas mais cautelosas?, acrescenta Alfredo Brêda. O economista Lucas Sorgato reforça as palavras do presidente do Sinduscon. ?Tempos atrás, funcionários do setor canavieiro migravam para a construção civil, que cresceu muito, já que há um déficit habitacional no Estado muito grande. Só que a construção civil também sofreu com a crise econômica. Alguns analistas dizem até que é a maior crise do setor nos últimos 30 anos?.