Economia
JL gasta R$ 30 mi sem pagar trabalhador

O processo de falência da Laginha Agroindustrial SA (Grupo João Lyra), que já foi um dos maiores conglomerados industriais do Brasil, se arrasta há três anos na Justiça de Alagoas sem evolução aparente. Nesse período, segundo petição de destituição da administração judicial da Massa Falida, apresentada por advogado que representa familiares do empresário João Lyra, controlador do grupo, ?a presente Falência tramita de forma completamente diversa do que a doutrina moderna determina, cuja sensação que se têm é que o único objetivo é pagar encargos da massa?. Segundo a petição, apresentada em 20 de outubro de 2016 na Comarca de Coruripe, pelo advogado Daniel Dorsi Pereira, ?já foi consumida a expressiva cifra de R$ 30 milhões sem que sequer um único trabalhador fosse pago?. Na petição, o advogado diz que é possível constatar ?tal situação em massa falida cujos ativos superam os passivos, local onde um profissional técnico e sério certamente encontraria terreno fértil para o desenvolvimento da continuidade do negócio, gerando/mantendo empregos de trabalhadores e a arrecadação de impostos... Infelizmente a desenvoltura do Sr. Administrador Judicial (João Daniel) e do Sr. Gestor Judicial (Henrique Cunha) para defender seus ?empregos? e manter a estratosférica remuneração não é a mesma para com os diversos trabalhadores que estão a aguardar um desfecho desta ação?. A petição ainda se encontra em julgamento e não há data prevista para uma decisão.