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AL elimina 8.503 postos de trabalho em 2016, revela Caged

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Alagoas fechou o ano de 2016 com um saldo negativo de 8.503 postos de trabalho com carteira assinada. O volume ? a diferença entre as 96.817 contratações e os 105.320 desligamentos no período ? representa uma retração de 2,68% em relação a 2015, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem, pelo Ministério do Trabalho. De acordo com o levantamento, Maceió foi responsável, sozinha, por 91,52% do total de extinção de vagas formais em Alagoas em 2016, com o fechamento de 7.782 postos com carteira assinada ao longo do ano passado. O número é a diferença entre as 58.106 contratações e os 65.888 desligamentos. Em dezembro, Alagoas registrou o fechamento de 1.993 vagas com carteira assinada, uma retração de 0,55% em relação a dezembro de 2015. Foi o pior resultado para o mês dos últimos quatro anos, segundo o Caged. Até então, dezembro de 2012 tinha apresentado o maior volume de extinção de postos seletivos, com 2.613 vagas. Na série histórica ? iniciada em 2003, pelo Ministério do Trabalho ?, o recorde negativo para o último mês do ano pertence a 2005, quando foram fechadas em Alagoas 2.924 vagas com carteira assinada. As demissões de dezembro em Alagoas foram puxadas pelo setor de serviços, que extinguiu 674 postos formais, uma retração de 0,49% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em seguida, aparecem a indústria de transformação, com o fechamento de 672 vagas, comércio, que fechou 464 postos, e construção civil, com 210 vagas a menos no mês. Estranhamente, o comércio, que costuma aumentar o número de trabalhadores no fim de ano, influenciou negativamente o mês de dezembro. Para a economista Luciana Caetano, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), as demissões do comércio no mês podem ter acontecido diante do movimento menor do que o esperado pelos empresários. ?Geralmente o comércio costuma contratar temporários em outubro visando às compras de fim de ano?, explica ela. ?O que deve ter acontecido é que a demanda de dezembro pode ter sido menor do que as expectativas, o que fez o setor repensar as contratações?.

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