Economia
Governo aumenta de 7% para 15% previs�o de infla��o

Brasília - O governo elevou a projeção de inflação no acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional). Na segunda revisão do acordo, aprovada pelo Fundo, a meta central para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que serve como base para as metas de inflação), em 12 meses, terminados em setembro, subiu de 7% para 15%. Foram mantidos os 2,5 pontos percentuais de intervalo de variação para cima ou para baixo. Ou seja, a inflação anualizada, ao final de setembro, poderá chegar em até 17,5%. Todos os limites, por trimestre, para a meta de inflação, foram alterados. Ao final de março, a meta firmada com o FMI é de um IPCA de 15%, com o mesmo intervalo de tolerância mais ou menos 2,5 pontos percentuais contra os 8% previstos anteriormente. Para o final de junho, a meta para a inflação anualizada ficou em 16%, com intervalo de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, o que dá um limite máximo de 18,5%. A meta anterior para o IPCA anualizado ao final de junho era de 7,5%. Mercado Depois de dois meses prevendo aumentos sucessivos, as projeções do mercado para o comportamento da inflação tiveram um recuo. As estimativas para a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2003 foram reduzidas de 12,52% para 12,38%, na pesquisa semanal feita pelo Banco Central (BC) com um grupo de cem instituições financeiras e empresas de consultoria. Essa queda, apesar de pequena, representa uma descontinuidade da tendência verificada nas últimas semanas e será mais um elemento a ser considerado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) que começa hoje a definir a taxa básica de juros para os próximos 30 dias.