Economia
Projeto eleva altura dos edifícios

?Na Barão de Jaraguá ele [o projeto] eleva [a altura dos prédios] para seis andares, quando antes só podiam três. E na Celso Piatti, perto do Centro de Convenções, pode se chegar a dez andares, onde só podia se chegar a quatro. Então com esse gabarito aumentado nós conseguimos viabilizar moradias, prédios residenciais, nós conseguimos viabilizar prédios comerciais, hotéis. Por exemplo, hoje nós não temos um hotel próximo ao Centro de Convenções. Isso está no Projeto de Lei. A prefeitura entendeu que não poderia ficar restrito ao trilho do trem, porque nós vislumbramos que tem outras áreas, que tem o potencial de serem habitadas, de serem ocupadas. Então do trilho do trem para lá, nessa outra zona que foi criada, pode chegar até 14 andares. São vários benefícios urbanísticos que nós estamos propondo nesse Projeto de Lei e sobre os tributários, nós estamos propondo redução de ISS, redução de IPTU, de taxa de localização?, explica o secretário de Governança de Maceió, José Lages Júnior. Na avaliação do gestor, Jaraguá não é um bairro densamente habitado e um dos motivos é a limitação urbanística, inviabilizando certos empreendimentos.?Tanto que se você passar aqui à noite ele não tem vida. Se passar no fim de semana, ele está vazio. Então a gente entende que para um bairro ganhar vida, para ele se viabilizar ele precisa de mais pessoas morando?. E acrescenta que ?a gente está dando incentivos para que a iniciativa privada, para que a população se aproprie do bairro. Entendemos que se a população não abraçar a causa, não vamos conseguir. É feito para o cidadão?, disse. E se a ocupação contribuir para a descaracterização do bairro histórico? José Lages responde que não está sendo autorizada a destruição das fachadas dos prédios históricos. ?O projeto tem a preservação do patrimônio histórico. Agora, nas ruas para trás, como a Barão de Jaraguá, a Celso Piatti que não tem tanto valor histórico, aí sim a gente aumentou o gabarito?, explicou José Lages.