Economia
Intenção de compras recua 11,4 pontos, diz Fecomércio

Apesar do momento econômico favorável ? que prevê a injeção de R$ 1,28 bilhão na economia alagoana com o pagamento do 13º salário dos trabalhadores locais, segundo dados da Fecomércio de Alagoas ? a intenção de compra de presente natalino registrou uma retração de 11,4 pontos percentuais este ano, na comparação com igual período do ano passado. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, 19, pela Fecomércio. Segundo o levantamento, 60,6% dos consumidores da capital alagoana pretendem presentear neste Natal, contra 72% registrado no ano passado. De acordo com a pesquisa, dos 60,6% dos consumidores que irão presentear, 58,42% comprarão um produto, 28,38% vão adquirir dois presentes e 6,60% terão gasto com três; mesmo percentual de entrevistados que deverão comprar de cinco ou mais presentes. As compras serão destinadas a filhos (40,92%), cônjuge (37,95%), amigos (5,94%), aos próprios compradores (5,94%) e outros (9,24%). Motivos como desemprego (24,7%) e endividamento (21,1%) foram apontados pelos 39,4% dos entrevistados que declararam que não comprarão presentes. Ao contrário dos anos anteriores, os itens de vestuário perderam a liderança na preferência dos consumidores e ficaram em segundo lugar com 21,97%, enquanto os brinquedos, que geralmente ficavam entre a terceira e quarta posições, assumiram o posto, destacando-se como opção para 28,85%. Outras escolhas serão: perfumes/cosméticos (11,48%), cesta natalina (7,54%), calçados (6,85%), eletroeletrônicos (5,25%), livros (3,93%) e artigos esportivos (3,25%). Óculos/relógio e joias/bijuterias aparecem empatados com 2,62% da preferência, cada. Em relação ao local das compras, quando comparado aos indicadores de 2016, os percentuais de 2017 demonstram mudança no comportamento do consumidor. As compras pela internet saíram de 2,75% (em 2016) para 11,22% (2017), um crescimento de 8 pontos percentuais (p.p). Mas crescimento considerável mesmo foi registrado na opção lojas de rua/bairro/galeria: se em 2016 apenas 0,28% disseram que comprariam nelas, este ano será bem diferente, já que serão procuradas por 15,84% dos entrevistados.