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Nº 5759
Economia

Restri��o ao a�o dar� preju�zo de US$ 900 mi

As restrições impostas pelo governo norte-americano às importações de aço darão um prejuízo de cerca de US$ 900 milhões à indústria siderúrgica brasileira durante os três anos de sua vigência. A estimativa foi feita hoje pela presidente do IBS (Instituto

Por | Edição do dia 12/03/2002 - Matéria atualizada em 12/03/2002 às 00h00

As restrições impostas pelo governo norte-americano às importações de aço darão um prejuízo de cerca de US$ 900 milhões à indústria siderúrgica brasileira durante os três anos de sua vigência. A estimativa foi feita hoje pela presidente do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), Maria Silvia Bastos Marques, também presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Em 2002, a perda com a diminuição de exportações será de US$ 92 milhões. Nos dois anos seguintes, as perdas potenciais correspondem a US$ 390 milhões a cada ano. A executiva avalia, no entanto, que as medidas dos EUA serão de curto prazo. “Os Estados Unidos irão se prejudicar porque o consumidor norte-americano vai pagar mais caro pelo aço”, afirmou. Maria Silvia acrescenta que não há condições de os Estados Unidos não continuarem importando o aço semi-acabado brasileiro com as perspectivas de recuperação de sua economia. O semi-acabado é o principal produto exportado pelo Brasil aos Estados Unidos. No ano passado, dos 130 milhões de toneladas deste tipo de aço que consumiu, os EUA só produziram 100 milhões de toneladas. “As medidas vão dar sobrevida à siderurgia americana, mas ela será curta. Não terá a duração de três anos”, disse ela. O Brasil tem uma cota de exportação de aço semi-acabado para os EUA em 2002 de 2,5 milhões de toneladas. No ano passado, período no qual passou por uma recessão, os EUA importaram do Brasil 2,2 milhões de toneladas em semi-acabados.

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