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sábado, 28/06/2025 | Ano | Nº 5999
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Economia

Economia terá impacto pelos próximos 5 meses

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O impacto fiscal provocado pela paralisação dos caminhoneiros provocou um desajuste nas contas públicas que trará consequências financeiras pelos próximos cinco meses. Por conta dos bloqueios que impedem a passagem de produtos em Alagoas, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal arredação alagoana, deixou de ser recolhido tanto nos postos e quanto nas operações da indústria. ?Os impactos econômicos são bastante difíceis de se mensurar, principalmente de uma forma imediata. Isto por termos diversas indústrias que tiveram atividades paralisadas; outras diminuídas e aquelas que tiveram o seu fluxo de vendas ainda mais afetado?, disse por meio de assessoria o secretário da Fazenda, George Santoro. Embora não saiba quantificar o volume de recursos deixados de arrecadar com a paralisação, George Santoro reconhece que as perdas são grandes, inclusive nos postos de arrecadação nas fronteiras do Estado, onde apenas quem não ficou parado em bloqueios conseguiram estacionar para apresentar notas. Com a diminuição no carregamentos dos caminhões, quem estava em circulação e não foi parado ou aderiu ao movimento ainda foi fiscalizado. Mas a maioria sequer foi aferida no peso e na cobrança do imposto. ?Vamos ter impactos de todo esse movimento nos próximos dois ou até cinco meses. Teremos alteração em toda a produção do País e de toda a arrecadação tributária?, confirmou Santoro. A única certeza por enquanto é de que junto com o desabastecimento, a crise também vai deixar os cofres mais vazios este ano. O problema só não será mais grave porque as contas públicas seguem ajustadas, com garantia de cobertura da folha de pagamento e sobra para investimentos. De toda forma, com caixa sem arrecadar, será ainda mais difícil programar reajustes salariais e novas contratações. Somente com o levantamento real das perdas é que a nova projeção de arrecadação será refeita. Temendo desabastecimento, consumidores correram aos supermercados para estocar alimentos. FOTO:JOSÈ FEITOSA

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