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Governo vai adiar recolhimento do ICMS

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O secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, informou na tarde desta sexta-feira, 1º, que vai adiar o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de empresários alagoanos afetados pela paralisação dos caminhoneiros. A medida atende a um pedido da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL), que solicitou o adiamento de pelo menos um mês do recolhimento do tributo. Segundo Santoro, na próxima semana será definido como as empresas devem proceder para obter o benefício. Em princípio, o secretário da Fazenda informou que será preciso que o empresário comprove que teve prejuízos provocados pela paralisação. Na solicitação feita pela Fecomércio, além do adiamento do recolhimento do ICMS, foi pedida, também, a prorrogação da validade de notas fiscais para se evitar multas. Segundo a entidade, muitas notas fiscais ainda não foram entregues, em razão do movimento grevista. Em recente levantamento, a Fecomércio estimou que, em Alagoas, os prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros podem chegar a R$ 111 milhões somente no comércio varejista, de modo que os transtornos não terão como ser recuperados no tempo previsto. A assessora técnica da Fecomércio, Izabel Vasconcelos, explica que o Estado sente a inatividade em perdas e adiamento de vendas. Segundo ela, a greve pode comprometer o planejamento de todo um ano, reduzindo o crescimento da economia alagoana. ?É grande a preocupação das empresas alagoanas com a possibilidade de não pagamento dos salários em junho, como também de fornecedores, e de colapso da produção em virtude da interrupção do fluxo de mercadorias. Nos últimos dias, houve uma drástica redução dos negócios em todos os setores?, explicou.

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