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Nº 5759
Economia

Petrobras anuncia novo aumento da gasolina

A Petrobras anunciou, ontem, o segundo reajuste no preço da gasolina em duas semanas. A partir de sábado, o produto estará 9,39% mais caro nas refinarias. E, pela primeira vez, o consumidor irá arcar com um aumento superior ao do atacado: a alta ficará

Por | Edição do dia 13/03/2002 - Matéria atualizada em 13/03/2002 às 00h00

A Petrobras anunciou, ontem, o segundo reajuste no preço da gasolina em duas semanas. A partir de sábado, o produto estará 9,39% mais caro nas refinarias. E, pela primeira vez, o consumidor irá arcar com um aumento superior ao do atacado: a alta ficará entre 10% e 10,5% nas bombas dos postos de revenda, segundo estimativa da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis). “Será inevitável o repasse agora do aumento de 2,2% nas refinarias do início do mês, que ficou represado e não chegou ao consumidor”, diz Aldo Guarda, vice-presidente da empresa. Em Alagoas, o reajuste deve ser um pouco menor do que o percentual anunciado pela Fecombustíveis. No último fim de semana, os postos do Estado – principalmente os de Maceió – começaram a repassar o aumento anunciado pela Petrobras. O preço médio do litro da gasolina subiu 1,9% - de R$ 1,55 para R$ 1,58%. O novo reajuste ainda não foi calculado pelo Sindicombustíveis (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo). O aumento, que ficará entre 9% e 10%, deverá ser repassado para o consumidor na medida em que os postos forem recebendo o combustível com o novo valor. Com o incremento, o litro da gasolina deve custar, a partir da próxima semana, entre R$ 1,72 e R$ 1,74. O reajuste de março chegou em duas etapas depois que um veto explícito do presidente Fernando Henrique Cardoso impediu que a Petrobras elevasse o preço em 16 fevereiro, como estava inicialmente previsto. Naquela época, o aumento seria de 2,28%. O mal-estar criado no governo obrigou o presidente da estatal, Francisco Gros, a fazer uma declaração pública, alegando que havia ocorrido um “curto-circuito” e que haviam esquecido de informar o presidente do aumento. Ele fez a ressalva, porém, de que decisões como esta fazem parte da rotina comercial da Petrobras e não precisam necessariamente ser submetidas ao governo. Para Aldo Guarda, por uma questão política, o aumento do dia 2 de março ficou com o mesmo índice do previsto para fevereiro unicamente por questões políticas.

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