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Desemprego aumenta para 12,1% em mar�o

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Rio - O desemprego no país aumentou de fevereiro para março. A taxa, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), chegou a 12,1% da população ativa no mês passado. Em fevereiro, era ainda de 11,6%. O resultado de março deveu-se ao crescimento de 5,4% na procura por trabalho. Entretanto, o número de vagas não acompanhou esse aumento na procura por emprego e praticamente não se modificou, apontando ligeira expansão de 0,1% no total de postos. O IBGE estima que 2,5 milhões de pessoas estavam desempregadas nas seis maiores regiões metropolitanas do país pesquisadas. Entre as mulheres, o desemprego foi maior, de 15%, enquanto entre os homens a taxa ficou em 9,8%. O número de mulheres desempregadas, no total, cresceu 7,4% em relação a fevereiro. O IBGE verificou que houve um crescimento de 1,039 milhão no número de pessoas ocupadas no mês passado em relação a março de 2002, mas, deste total, 55% são empregados sem carteira ou por conta própria. ?É o lado mais informal da economia que está crescendo... As pessoas estão se virando como podem,? disse a repórteres Angela Jorge, chefe do Departamento do Emprego do IBGE. Renda A renda média real do trabalhador brasileiro caiu 2% na comparação de março com fevereiro. As principais perdas foram sentidas pelos empregados do setor público (-2,1%) e pelos trabalhadores por conta própria (-3,7%). No setor privado, a renda dos empregados com carteira assinada subiu 1% e a dos sem carteira, 0,5%. O IBGE informou ainda que o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas em março caiu foi de R$ 842,90. Segundo analistas, a queda da renda deve dificultar o repasse de preços para o consumidor, ajudando na desaceleração da inflação. Das seis regiões pesquisadas, a renda caiu em quatro delas: São Paulo (-3,6%), Recife (-2,8%), Salvador (-2,2%) e Rio de Janeiro (-0,7%). Em Porto Alegre e Belo Horizonte, a renda média cresceu 0,1% e 0,3% respectivamente.

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