Contribuinte deixa declara��o para �ltima hora

Brasília - Mais uma vez o contribuinte deixou para fazer a declaração do Imposto de Renda para a última hora. Essa é a constatação do supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda da Receita Federal, Joaquim Adir. Faltando apenas cinco dias para o fim do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2003, a Receita Federal informou, ontem, ter recebido pouco mais da metade do número esperado. Até ontem, 9,83 milhões de contribuintes tinham entregue declarações, segundo balanço divulgado pela Receita. A expectativa do Fisco é de que 19 milhões de contribuintes apresentem suas declarações até quarta-feira. Desde de quinta-feira passada, o sistema da Receita vem recebendo um média de mil declarações por minuto. A expectativa dos técnicos da Receita é de que esse volume deve aumentar nos próximos dias, com a proximidade do prazo final, dia 30. O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, orientou os contribuintes a aproveitar o fim de semana e enviar a declaração para evitar congestionamento na internet nos últimos dias de entrega. ?O grande número de pessoas tentando declarar ao mesmo tempo pode sobrecarregar o sistema de telefonia, retardando a entrega?, disse o supervisor da Receita. O contribuinte pode entregar a declaração pela internet (www.receita.fazenda.gov.br), pelo Receitafone (0300-78-0300) ou em disquete nas agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Também existe a opção de entregar a declaração em formulário de papel, ao preço de R$ 2,50, nas agências dos Correios. Malha O supervisor Joaquim Adir aconselha ainda o contribuinte a verificar sempre todos os números e dados informados para evitar cair na malha. No ano passado, 1,464 milhão de pessoas ficaram na malha. De acordo com a Receita, o número de contribuintes que ficam com a declaração retida aumentou de 7% do total de ajustes feitos para 10% nos últimos dois anos. Segundo Adir, neste ano, com a decisão do fisco de concentrar a fiscalização nas operações imobiliárias, cruzando informações das construtoras e incorporadoras sobre compra e aluguel de imóveis, existe a possibilidade desse número aumentar.