Economia dá sinais de retomada, diz mercado

Nos anos de 2013 e 2014, o Brasil vivia a euforia do pleno emprego. Nessa época, a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE chegou a apontar uma taxa de desocupação de apenas 4,3%. Três anos depois, entretanto, a euforia deu lugar ao desalento, e o desemprego bateu na casa dos dois dígitos, deixando mais de 12 milhões de brasileiros sem trabalho. Em Alagoas, a taxa de desocupação quase dobrou em três anos, saindo de 9,6% em 2014, para 17,2% em 2017, segundo a Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo IBGE. Foi o maior percentual entre as unidades da Federação. No ano passado, o Estado também registrou índice de desemprego acima da média nacional. A boa notícia é que os sinais apontam para uma retomada do crescimento econômico, mesmo ainda tímido, o que pode representar também a geração de empregos em médio e longo prazos. Setores econômicos do Estado ouvidos pela Gazeta dizem que há motivos para comemorar, mas admitem que o mercado vai demorar alguns anos para voltar aos índices do período áureo. ?Estamos voltando a crescer. Não é um crescimento tão forte, é gradual, mas é o melhor crescimento, pois se dá aos poucos e vai se consolidando?, afirma Alfredo Brêda, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Alagoas (Sinduscon). Ele ressalta, porém, que tudo vai depender da politica econômica, do que vai acontecer com o governo e do que o presidente Jair Bolsonaro vai fazer em relação ao País. ?Mesmo assim, os economistas estão acreditando em crescimento do PIB em torno de 2,57%, o que será bom para todos os setores, inclusive a construção civil?.