Economia
Informalidade é subsistência, afirma economista

Para o economista Felippe Rocha, o ?bico? torna-se necessário. ?As pessoas precisam subsistir, se alimentar, manter suas casas, a renda vem desses serviços informais?, declara. De acordo com ele, que também é assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio), são 226 mil alagoanos trabalhando por conta própria, sem carteira de trabalho, sem CNPJ, se virando da forma que dá para conseguir renda. Ainda assim, Felippe Rocha aconselha a utilizar o bico como paliativo, sem esquecer de buscar novos conhecimentos afim de garantir no futuro um emprego melhor qualificado ou a criação de um empreendimento especializado em produtos/serviços da capacitação realizada, gerando renda com valor agregado muito maior. O economista chama a atenção para o alto índice de desalentados em Alagoas ? desempregados que desistiram de procurar emprego. Ele revela que o percentual de pessoas desalentadas gira em torno de 15,5% no estado. ?Esta é uma das mais altas entre as entidades da federação?.