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Nº 5822
Economia

Produtores pedem o fim das barreiras ao �lcool

Brasília - Se as barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos às exportações de  álcool fossem removidas, o País  já poderia exportar cerca de um  bilhão de litros do produto para  o mercado americano a partir  deste ano. A estimativa foi feita, o

Por | Edição do dia 14/03/2002 - Matéria atualizada em 14/03/2002 às 00h00

Brasília - Se as barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos às exportações de  álcool fossem removidas, o País  já poderia exportar cerca de um  bilhão de litros do produto para  o mercado americano a partir  deste ano. A estimativa foi feita, ontem, pelo presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Única), Eduardo Pereira de Carvalho. Atualmente, além do imposto de importação que varia de 1,5% a 2,5%, os Estados Unidos cobram tarifa específica de US$ 0,14 por litro de álcool que entra em território americano. Com isso, o preço do produto aumenta e o álcool perde a competitividade lá fora. Com uma colheita estimada em 272 milhões de toneladas de cana-de-açúcar para a região Centro-Sul na próxima safra (2002/03), Eduardo de Carvalho diz que não haverá problemas em manter as vendas externas e em atender ao suprimento interno de álcool. O Ministério da Agricultura está empenhado em ajudar o setor a remover as barreiras aplicadas pelos Estados Unidos. Apelo Anteontem, o ministro Pratini de Moraes fez um apelo ao representante de comércio dos Estados Unidos, Robert Zoellick, durante sua estada em Brasília, para que o governo americano reexamine esta questão. Eduardo de Carvalho informou que as indústrias americanas produzem aproximadamente seis bilhões de litros de álcool de milho ao ano, o que corresponde à metade da produção brasileira.

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