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Risco-Brasil despenca 2,78% e fecha a 732 pontos

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São Paulo - O risco Brasil deve retornar aos 700 pontos básicos antes do que previam os analistas. O indicador, medido pelo Embi, do JP Morgan, caiu mais 2,78% ontem e terminou o dia a 732 pontos básicos, menor patamar em mais de um ano. Na semana, o índice teve queda superior a 5%. Se continuar nesse ritmo, pode fechar a próxima semana nos 700 pontos. No ano, o risco já caiu quase 50%. Alguns analistas previam um retorno do risco aos 700 pontos, mas achavam que isso poderia levar mais alguns meses para ocorrer. O risco-país mede a confiança dos investidores estrangeiros em relação às condições de o Brasil honrar seus compromissos. Quando o indicador sobe, mostra que a confiança está em baixa, e quando cai, o oposto. A melhora na confiança em relação ao Brasil é resultado das ações do novo governo em relação à política econômica, da condução das reformas e também da busca dos investidores por maiores ganhos. O juro no Brasil, por exemplo, está muito mais alto do que nos Estados Unidos, podendo proporcionar rendimentos maiores aos investidores. A taxa básica brasileira está em 26,5% ao ano, enquanto o juro norte-americano está em 1,25% ao ano. Fernando Pinto, diretor da consultoria Global Invest, explica que o risco Brasil a 700 pontos indica que os títulos da dívida brasileira pagam sete pontos percentuais acima dos títulos do Tesouro norte-americano. Isso significa que enquanto os títulos dos EUA similares ao C-Bond estão rendendo ao investidor 2,5% ao ano, os brasileiros rendem 9,5% ao ano. O C-Bond, principal título da dívida soberana brasileira, fechou com novo recorde, cotado a 90,75% do seu valor de face no final do dia, maior valor histórico, com valorização de 0,76%.

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