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Preço do boi quebra frigoríficos

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São Paulo, SP A baixa oferta de animais tem levado os preços da arroba do boi gordo a níveis recordes. A valorização, somada ao desaquecimento do mercado interno e à queda na demanda de grandes importadores, esmagou as margens da indústria frigorífica, ameaçando empresas de pequeno porte, que já começam a fechar as portas. Por outro lado, o aumento de custos, que vinha sendo parcialmente represado, começa a chegar ao comércio e à mesa dos brasileiros. Na última quinta-feira, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo no estado de São Paulo bateu a máxima histórica de R$ 149,93 por arroba (equivalente a 14,689 quilos). Em 12 meses, a alta é de mais de 20%. No mercado futuro, os contratos de boi gordo na BM&FBovespa com liquidação para outubro já indicavam arroba cotada acima de R$ 160. A disparada nos preços decorre, sobretudo, da oferta escassa de animais neste ciclo. A seca que tivemos no ano passado reduziu o peso médio da carcaça e afetou o processo de cria, diz Sérgio De Zen, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. O resultado foi boi em menor quantidade e de pior qualidade. A valorização da arroba corroeu as margens de comercialização da indústria frigorífica, uma vez que a compra do boi responde por mais de 80% do custo dessas empresas.

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