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Inflação na meta, apenas em 2016, diz Banco Central

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Brasília, DF A tarefa de levar a inflação para a meta de 4,5% no ano que vem está mais complicada do que o imaginado inicialmente e deverá ser cumprida apenas no fim de 2016, admitiu ontem o Banco Central. Com isso, dissipou-se entre os economistas a dúvida sobre se o ciclo de alta da taxa básica de juros, que começou logo depois das eleições de outubro, havia terminado. A Selic está hoje em 13,25% ao ano. É certo, segundo esses profissionais, que o Comitê de Política Monetária (Copom) promoverá no início de junho uma nova elevação dos juros. O debate agora é entre um aumento entre 0,25 e 0,50 ponto porcentual. Já se fala que o colegiado não terá como escapar de aumentar a taxa para 14% em algum momento deste ano, patamar que não é visto nos últimos nove anos. O recado de que a situação piorou veio na ata da última reunião, realizada na semana passada, e que trouxe a análise de que o balanço de riscos para a inflação passou de menos favorável para desfavorável. No documento, o BC diz que a convergência da inflação para a meta se dará no fim do ano. No anterior, a hipótese era a de que essa aproximação dos preços para o objetivo se daria ao longo de 2016. Para mostrar que está firme em sua missão de conter a alta dos preços, o colegiado recuperou uma expressão usada pela última vez em dezembro: a política monetária deve manter-se vigilante. Essa foi a senha para os analistas começarem a rever os cenários. Vale lembrar que no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março, a diretoria da instituição já contava com chance de 90% de estouro da meta este ano. De lá para cá, não houve alteração das previsões do BC para o IPCA de 2015 e 2016.

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