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Alimentos ficam mais caros, apesar do recuo da infla��o

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São Paulo - A inflação do município de São Paulo, apurada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), vem desacelerando desde fevereiro, mas a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, medida pelo Dieese, subiu na capital mais de 6,0% só em abril. Este fenômeno, em intensidade diferente, se repete em praticamente todas as capitais brasileiras, prejudicando principalmente os consumidores de menor renda. No mês passado, enquanto na maioria das capitais brasileiras houve aceleração da alta dos preços das cestas básicas, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se arrefeceu. O índice recuou para 0,97% em abril, ante 1,23% em março. Apenas em Goiânia o preço da cesta caiu, recuando 1,64% no mês passado. ?Algumas coisas eu não vejo em casa faz tempo: verdura, fruta e às vezes até leite?, disse José Paulo, que é solteiro e não tem filhos, enquanto fazia compras em um mercado de São Paulo. O custo da cesta em São Paulo acumula no ano uma alta de 16,80% até abril e de 40,22% nos últimos 12 meses. Segundo o Dieese, com base no custo da cesta, o salário mínimo para cobrir as despesas de uma família paulistana - dois adultos e duas crianças - com alimentação e também moradia, vestuário, saúde, transportes, educação, higiene, lazer e previdência deveria ser de R$ 1.557,55 em abril. Esse valor é 6,5 vezes maior que o salário mínimo vigente, de R$ 240, a que tem direito José Paulo, depois do reajuste de 20% em abril. ?Não dá para continuar comprando as coisas de antes se elas não páram de aumentar e meu salário sobe só R$ 40, porque além da comida, eu tenho outro gasto, que é com ônibus para ir trabalhar.?

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