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Fiesp sugere ampliação do Conselho Monetário Nacional

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Clarissa Oliveira Agência Estado O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, voltou a defender a ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN) dos atuais três membros para uma equipe com nove integrantes, entre representantes do governo, do setor privado e dos trabalhadores. Segundo ele, o CMN é responsável por decisões relevantes para o cenário econômico do País e não pode se limitar a apenas três representantes governamentais. É o Conselho Monetário que traça a meta inflacionária, que revisa a TJLP (taxa de juros de longo prazo) trimestralmente, que define as normas da política cambial e regras de financiamento. Sua importância é grande demais para que fique tão fechado, afirmou Skaf. Atualmente, o CMN é integrado apenas pelo presidente do Banco Central e pelos ministros do Planejamento e da Fazenda. Skaf discutiu o assunto em um encontro com o ministro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Jaques Wagner (PT-BA), realizado na manhã de ontem na sede da Fiesp. Segundo ele, o ministro parece estar ponderando a questão com boa vontade, o que deve aumentar as chances de um resultado positivo nas negociações com o governo. Skaf disse ainda que o tema será discutido em uma reunião do CDES, agendada para a próxima segunda-feira, em São Paulo. Acredito que, se o ministro estivesse contra a proposta, ele desestimularia esta reunião, afirmou Skaf. Considerando as funções do CMN, Skaf disse que o encontro com o ministro envolveu questões como a queda do câmbio e a taxa de juros. De acordo com ele, a Fiesp está elaborando uma proposta de modernização da legislação cambial, que será entregue ao Congresso Nacional.

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