O presente do Dia das Crianças foi motivo de alegria não só para os pequenos. O comércio da capital alagoana comemora crescimento de 12% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o presidente da Aliança Comercial de Maceió, Guido Júnior. De acordo com ele, o crescimento em algumas lojas foi de 9%, mas bastante festejado também. “As compras de quem deixou os presentes para a última hora fizeram as vendas alavancarem. Durante a semana também foi bom”, contou.
Os dados da Aliança Comercial confirmaram a expectativa da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio), que em setembro estimou que os presentes das crianças iriam injetar R$ 36 milhões de reais na economia da capital. Todavia, de acordo com Guido Júnior, a comemoração pelo bom momento já dá espaço para a preparação para a black friday. “Pretendemos zerar esse estoque para poder colocar o estoque de fim de ano nas lojas. A black friday já faz parte do calendário de consumo do brasileiro”, pontua.
Em setembro a Fecomércio estimou que a intenção de compras para o Dia das Crianças ficaria na casa dos 76%, o que representava um aumento de 9% em relação ao ano passado. O movimento de compra mostrou que a população começa, como diz-se popularmente, a “abrir a mão”. A média de gasto com presentes ficou em R$ 187,68, longe das lembrancinhas de R$ 50.
Entre os itens mais comprados para a criançada liderou o ranking de vendas os brinquedos, opção de presente adotada por 64%. Logo após os brinquedos vieram as peças de vestuário, preferência de 16% de quem presenteou, seguido por eletroeletrônico com 6,3% e calçados com 4,7%.
A data comemorativa foi boa também não só para o setor do comércio. Os serviços entraram na rota da festa da criançada. Pouco mais da metade dos que presentearam saíram para comemorar a data. O número está dentro da média já registrada em anos anteriores.
Os locais mais escolhidos para a comemoração foram a praia, preferência de 20% das pessoa, número parecido de que optou por almoçar ou jantar fora, caso de 19,3% das pessoas. Nas comemorações o gasto oscilou entre R$ 51 e R$ 100, para 47,8% das pessoas. Outro grupo, correspondente a 31,6% da população ficou nos gastos até R$ 50, e 12,6% gastou entre R$ 101 a R$ 150.
* Sob supervisão da editoria de Economia