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Contratações de temporários terão crescimento zero em Alagoas

Números locais são ponto da curva fora dos dados nacionais, onde as contratações terão melhor nível em seis anos, aponta CNC

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Levantamento da CNC estima contratação de 1.400 trabalhadores temporários em AL
Levantamento da CNC estima contratação de 1.400 trabalhadores temporários em AL -

As contratações de temporários no varejo alagoano para o período natalino não deve apresentar aumento em relação ao ano passado. Análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima 1400 admissões. Os números locais são um ponto da curva fora dos dados nacionais, isso porque a CNC estima que em todo o País a contratação de temporários para o período será a maior em seis anos. A projeção de crescimento no faturamento do setor para o período é quase zero também. Segundo a CNC a alta deve ser em torno de 0,2%. O assessor econômico da Federação do Comércio de Alagoas (Fecomércio-AL), Felippe Rocha, pondera que pode-se considerar o crescimento do faturamento como nulo ou estagnado. Ainda assim, o Natal alagoano deverá movimentar cerca de R$ 313,7 milhões. Em relação às contratações o economista tenta amenizar afirmando que embora o número de contratações temporárias sejam os mesmos em 2018 e 2019, supera os anos de depressão econômica registrados entre 2014 a 2017. “O que de certa forma pode ser considerado positivo, pois a contratação de temporários ajudará a injetar renda e consumo na economia do Estado”, diz. Segundo ele, a estagnação em Alagoas é explicada pelo comportamento do comércio varejista este ano, que conforme a pesquisa mensal do setor, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas caíram 3%, entre janeiro a agosto, comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o estudo da CNC, os maiores volumes de contratações deverão ocorrer nos ramos de vestuário (62,5 mil vagas) e de hiper e supermercados (12,8 mil). “Entre os segmentos do varejo, as lojas de vestuário, acessórios e calçados são, historicamente, as mais afetadas positivamente pelas vendas natalinas”, lembra o economista da Confederação Fabio Bentes, que completa. O levantamento realizado pela CNC traz também um recorte de profissões, que mostra que oito em cada dez vagas ofertadas deverão ser preenchidas por vendedores (57 mil), operadores de caixa (13 mil) e pessoal de almoxarifado (4,6 mil). Os maiores salários médios deverão ser pagos aos contratados para os cargos de gerente de marketing e vendas (R$ 2.724) e gerentes de operações comerciais (R$ 2.020).

*Sob supervisão da editoria de Economia

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