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Nº 5861
Economia Paralisação das obras do Canal do Sertão prejudica população de dezenas de municípios

Prefeitos alagoanos cobram conclusão do Canal do Sertão

Associação dos Municípios Alagoanos diz que conclusão da obra mudará a vida de mais de 1 milhão de pessoas em 42 municípios

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 29/10/2019 - Matéria atualizada em 29/10/2019 às 06h00

O aumento do desemprego agravado com a demissão de 800 trabalhadores e agora a ameaça da construtora em paralisar totalmente a construção do trecho quatro do Canal do Sertão gera consequências econômicas desastrosas nos municípios do semiárido. O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), o prefeito da cidade sertaneja de Cacimbinhas, Hugo Wanderley (MDB), e a prefeita de Feliz Deserto, Rosiana Beltrão (MDB), representante do Nordeste na Confederação Nacional dos Municípios (CMN), entregaram ao Ministro da Secretaria de Governo (SEGOV/PR), Luiz Eduardo Ramos, contribuições para o programa Pacto + Brasil. Dentro das contribuições tem a recomendação pela retomada da obra hídrica mais importante de Alagoas. O programa foi lançado no Palácio com a presença do governador, prefeitos, parlamentares federais e estaduais, secretários e diretores da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa e Banco do Brasil. A AMA defendeu que o Canal do Sertão não pode parar e destacou a importância social da construção neste momento de seca no Sertão. No documento entregue pelo presidente da Associação, Hugo Wanderley, destaca-se a importância do canal. Ressalta que a construção tem repercussão imediata nos indicadores sociais e econômicos por gerar centenas de empregos. A conclusão do canal, de acordo com o líder dos 102 prefeitos alagoanos, mudará a vida de mais de 1 milhão de pessoas em 42 municípios do semiárido. O encontro de contas previdenciárias dos municípios com a União e a reinstalação do Comitê do encontro de contas das dívidas previdenciárias foi outro ponto. A AMA também destacou o financiamento público através de programas que auxiliam os municípios, o fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos a cargo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que além de incentivar a produção local é ferramenta importante de assistência social. Em 2015, por exemplo, os municípios alagoanos compraram R$ 20 milhões em produtos. Em 2019 ainda não houve compra.

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