app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5693
Economia

Setor de serviços de Alagoas tem a 2ª maior queda do País

Com o resultado de setembro, o setor de serviços registra uma retração de 5,5% no acumulado do ano, aponta pesquisa do IBGE

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 13/11/2019 - Matéria atualizada em 13/11/2019 às 06h19

O setor de serviços alagoano recuou 9,5% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a segunda maior queda do País, atrás apenas de Rondônia, cujos serviços recuaram 10,7%. Na comparação com o mês anterior, os serviços prestados em Alagoas registraram queda de 0,4%. Com o resultado de setembro, o setor de serviços registra uma retração de 5,5% no acumulado do ano - a sexta maior do País, segundo os dados do IBGE. Nessa base de comparação, o Acre aparece com a maior retração, com 7,9%. Em seguida aparecem Rondônia, com queda de 7,2%, Mato Grosso (-6,2%), Piauí (-5,8%) e Amapá (-5,6%). De acordo com a pesquisa, a receita nominal do setor de serviços alagoano recuou 9,7% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, a retração foi de 0,7%. Já no acumulado do ano, o setor alagoano registra uma queda de 4,4%. Em todo o País, o setor de serviços cresceu 1,2% no mês de setembro na comparação com agosto, e de 1,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na soma dos últimos 12 meses, o crescimento está em 0,7%. O setor, que havia apresentado cinco taxas negativas durante o ano, mostra recuperação ao sair do patamar negativo no acumulado no ano. “Com essa alta, o volume de serviços zera as perdas ao longo de 2019 e passa a mostrar expansão no acumulado do ano de 0,6%, superando em 0,1% o patamar de dezembro de 2018”, comenta o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo. Ele ressalta que até agosto, o volume de serviços havia acumulado tantas taxas negativas no ano que se encontrava 1,5% abaixo do nível de dezembro de 2018. Segundo o IBGE, o avanço no volume de agosto para setembro teve destaque para o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio que, com alta de 1,6%, recuperou a perda de 0,7% de agosto. Outra alta significativa foi nos serviços profissionais, administrativos e complementares, de 1,8%, sendo o segundo resultado positivo seguido da atividade, que acumula ganho de 2,6%. Em contrapartida, os serviços de informação e comunicação, com queda de 1% assinalaram a única taxa negativa de setembro, eliminando, portanto, parte do ganho de 2,3% acumulado entre julho e agosto. No confronto com setembro do ano anterior, o volume de serviços apontou expansão de 1,4%, após ter registrado retração de 1,3% em agosto. Houve aumento em apenas 80 dos 166 tipos de serviço pesquisados (48,2%). O bom resultado não foi sentido em todo o país. Segundo o levantamento, apenas 11 das 27 unidades da federação avançaram frente a setembro do ano passado. São Paulo e Rio de Janeiro continuam com os principais impactos positivos, puxados pelo segmento de tecnologia da informação.

Mais matérias
desta edição