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Nº 5759
Economia

Pilhas “ecol�gicas”devem elevar consumo em 13%

O lançamento no mercado nacional de pilhas comuns (zinco-carvão) sem mercúrio e cádmio – metais que podem contaminar o meio ambiente e causar problemas neurológicos no ser humano - foi realizado na última quinta-feira, em São Paulo, durante coletiva à im

Por | Edição do dia 16/03/2002 - Matéria atualizada em 16/03/2002 às 00h00

O lançamento no mercado nacional de pilhas comuns (zinco-carvão) sem mercúrio e cádmio – metais que podem contaminar o meio ambiente e causar problemas neurológicos no ser humano - foi realizado na última quinta-feira, em São Paulo, durante coletiva à imprensa pelo diretor de marketing da Ray-O-Vac, Fernando Farias. As pilhas “ecológicas”, segundo os fabricantes pode aumentar o consumo do produto em até 13% este ano. No País já são fabricadas pilhas sem esses metais, mas apenas no segmento de alcalinas – que duram mas, no entanto, são de duas a três vezes mais caras. As pilhas comuns representam cerca de 70% do mercado nacional - estimado em 900 milhões de unidades por ano. No Nordeste, o consumo das pilhas comuns ainda é maior, chegando a 87% segundo Farias. O lançamento da pilha comum sem os metais será utilizado como estratégia de mar-keting pela empresa, que espera aumentar as vendas este ano. “Nossa estimativa é de crescimento de 13% a 14% nos negócios, inclusive nas exportações”, afirmou Farias. Segundo o diretor de Mar-keting, foram 17 anos de investimento em pesquisas até chegar a uma formulação que ajudasse na preservação do meio ambiente. “Estamos oferecendo ao consumidor um novo produto, que traz a preocupação com a ecologia e mantém preço, qualidade e durabilidade anteriores”, assegura. A Ray-O-Vac é a primeira empresa no Brasil a fabricar as pilhas comuns sem mercúrio e cádmio. Mas o próprio diretor reconhece que os outros fabricantes devem aderir a tecnologia em pouco tempo. “As pesquisas apontam que o consumidor está cada vez mais preocupado com o meio ambiente, o que deve induzir a investimentos crescentes em produtos ecologicamente corretos”, destaca.

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