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For�as Armadas v�o atuar contra o desemprego

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Brasília e São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está negociando o envolvimento das Forças Armadas no combate ao desemprego para que os alistados possam, depois de concluído o serviço militar, entrar no mercado de trabalho. O Ministro Jacques Wagner (Trabalho) propôs ao Ministério da Defesa que Exército, Marinha e Aeronáutica preparem, em parceria com entidades de formação de mão-de-obra, cursos profissionalizantes. O envolvimento das Forças Armadas insere-se no programa Primeiro Emprego, a ser anunciado no próximo mês, prevendo facilidades para as empresas contratarem jovens sem experiência profissional. Será oferecido à empresa dinheiro ou abatimento de impostos. Jacques Wagner informa que, apesar de ainda não se saber o montante dos recursos a serem utilizados no programa, seriam criados 200 mil empregos para jovens. Juros altos O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que está preocupado com os juros cobrados pelo sistema financeiro. ?Estou querendo fazer uma discussão sobre a taxa de juros porque acho que tem muito mais coisa na ordem do dia do que a taxa Selic?, disse, sem explicar com quem será essa conversa. Ele comentou índices para a pessoa física, como crédito direto ao consumidor, crediário, financiamentos e empréstimo pessoal. ?O cheque especial, que é para aquele cliente preferencial que tem dinheiro no banco, paga 9,77% ao mês e 209% ao ano?, disse, com base no estudo do Ipea. ?O cartão de crédito, que só a classe média possui, imagine o crime que se faz contra a classe média: ela paga 10,59% ao mês, 232% ao ano.? O presidente também falou de algumas taxas para pessoas jurídicas, como desconto de duplicata, capital de giro e cheque garantido. ?A taxa média para pessoa jurídica é de 5,12% ao mês e de 78,15% ao ano. Para pessoa física, é de 8,36% ao mês e 158% ao ano?, explicou. Lula disse ver uma contradição na diferença entre os juros cobrados pelo mercado e o acumulado em 12 meses (maio de 2002 a abril de 2003) de alguns índices, como o IGP-M (32%), o IPCA (16,66%) e o IGP-DI (32,37%), além da taxa Selic (26,5% ao ano). ?Você percebe que todos os índices estão muito abaixo do juro de mercado que as pessoas pagam. Vocês muitas vezes não se dão conta?.

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