D�lar despenca 2,02% e fecha a R$ 2,860

São Paulo - O dólar comercial atingiu ontem sua menor cotação desde 18 de julho do ano passado. A moeda norte-americana terminou o dia com baixa de 2,02%, vendida a R$ 2,860. O principal motivo para a euforia do mercado financeiro foi a aprovação do texto básico da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara). Uma votação simbólica também aprovou a taxação de servidores públicos inativos, um dos pontos mais polêmicos da proposta. A expectativa de captações de empresas brasileiras no exterior também é motivo de otimismo. Neste ano, o volume de captações das companhias nacionais é de quase US$ 9 bilhões. Com medo de que novas entradas de dólares pudessem derrubar ainda mais as cotações da moeda, empresas exportadoras se destacaram vendendo. ?Isso é típico do exportador brasileiro: quando o dólar começa a cair, passam a vender desesperadamente para minimizar os prejuízos?, diz o especialista. O dólar turismo fechou a R$ 2,95, com baixa de 1%, e o paralelo, a R$ 3,040, em queda de 0,97%. O comercial futuro recuou 2,23%, para R$ 2,893. Risco e bolsa O C-Bond, principal título da dívida brasileira no exterior, fechou nesta quinta-feira com novo pico histórico. O título superou a marca de 91%, fechando em alta de 1,17%, cotado a 91,50% de seu valor de face. O Risco Brasil, calculado pelo banco JP Morgan, despencou, sinalizando otimismo, e fechou a 746 pontos, forte baixa de 3,24%. A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta nesta quinta-feira. O Ibovespa terminou aos 13.779 pontos, em alta de 0,45%, no seu melhor nível desde o dia 20 de março do ano passado.