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Juros podem provocar mais demiss�es, diz Fiesp

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São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horacio Lafer Piva, advertiu ontem que, se o Banco Central não reduzir os juros, as empresas podem ter que promover mais demissões. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por determinar a taxa de juros básica da economia, ocorre entre terça e quarta da próxima semana. ?Estamos convivendo com uma desaceleração (da atividade econômica) e uma tensão psicológica muito grandes??, disse Piva. ?Quando percebem que o avião [a economia] está descendo rápido demais, os agentes começam a se antecipar, muitas vezes têm que adequar seus custos, efetuar ajustes, porque sabem que tão cedo não contarão com reativação do mercado interno??, afirmou. Indagado, logo na seqüência, se esse ?ajuste?? ocorreria na indústria, respondeu: ?Se houver redução significativa de consumo, teremos que nos adaptar à nova realidade. Faremos todo o possível para que isso (demissões) não aconteça. Recorrer a banco de horas, negociar com representantes dos trabalhadores uma maneira de evitar tal medida.?? Levantamento De acordo com levantamento da própria Fiesp, apenas nos mês de maio foram fechadas 2.743 vagas no setor industrial de São Paulo. Em 12 meses, o número de empregos cortados na indústria no Estado chega a 51.117. Não foi a primeira vez na semana que a indústria advertiu sobre demissões. Anteontem, empresários do Grupo 9 da Fiesp (que representa nove setores ligados à metalurgia) ameaçaram iniciar uma onda de demissões caso o governo não baixe os juros e os trabalhadores não aceitem um pacote com a suspensão temporária de uma série de direitos trabalhistas -o pacote inclui de fim do pagamento do descanso semanal a parcelamento de férias.

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