Economia
D�lar busca patamar de R$ 2,90 e fecha em alta

São Paulo - Apesar de o Banco Central ter rolado ontem apenas 52,4% da dívida cambial de US$ 2,719 bilhões que vence em 17 de julho, as cotações do dólar comercial não dispararam, como se esperava. Ao contrário, a moeda norte-americana fechou em alta de apenas 0,06%, vendida a R$ 2,894 - quase o seu menor valor no dia anterior. A expectativa de que o BC renovaria uma parcela menor da dívida cambial vem pressionando as cotações do dólar desde a semana passada. Isso porque o mercado vê na renovação de porcentagens menores da dívida uma forma de intervenção no câmbio, pois os investidores que detêm os títulos eventualmente não renovados como forma de ?hedge? (proteção contra oscilações da moeda) devem procurar outra maneira de se proteger, como comprar dólares no mercado à vista e futuro. Embora o BC tenha negado que tivesse intenção de fazer o dólar subir a operação e as especulações do mercado sobre ela acabaram elevando o patamar em torno do qual a moeda deve variar nos próximos dias. A tendência é de que o dólar caminhe para perto de R$ 2,90 - porém os preços podem recuar mais no momento em que houver grandes captações. O dólar comercial futuro (agosto) recuou 0,06%, para R$ 2,925. O turismo fechou em alta de 1,35%, a R$ 2,99, e o paralelo, estável a R$ 3. Risco e bolsa O Risco Brasil, subiu 1,96%, aos 830 pontos. Já o C-Bond, fechou com variação negativa de 0,07%, cotado a 87,31% de seu valor de face. A Bolsa de Valores de Valores de São Paulo encerrou a sexta-feira em queda de 1,34%. O Ibovespa fechou aos 13.320 pontos eo volume financeiro foi de R$ 517 milhões.