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Para governo, desemprego � mais alarme que drama

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São Paulo - ?O alarme é maior que o drama?, afirmou o ministro do Trabalho, Jacques Wagner, ao criticar as filas que se formam em empresas que anunciam contratação de pessoal. ?Parte das filas acontece pela irresponsabilidade dos que convocam para as vagas de emprego?, disse. O ministro disse também que é preciso ter maturidade para perceber que não se vive um momento diferente de desemprego no país, porque as taxas de desemprego estão próximas às do ano passado. Afirmou ainda que a inflação dos últimos 12 meses influenciou na perda da renda dos trabalhadores, fazendo com que mais pessoas da família procurem trabalho para aumentar a renda. Jacques Wagner falou ontem há a empresários da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) sobre o Programa Primeiro Emprego. Em entrevista coletiva, o ministro comentou a posição da CUT em propor greve demonstrando descontentamento da proposta da Reforma da Previdência. ?Eu defendo autonomia entre movimento sindical e o governo. Eu acho que o movimento sindical tem absoluta legitimidade de se organizar?, afirmou. Taxa de desemprego Em maio, a taxa média de desemprego chegou a 12,8% na média das seis maiores regiões metropolitanas do País pesquisadas pelo IBGE. Foi a maior taxa em 14 meses. A taxa média de desemprego no ano passado atingiu 11,7%. O instituto estima que 2,7 milhões de pessoas estejam sem emprego nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Esse número, no entanto, não inclui as pessoas que sobrevivem com a realização de ?bicos?. Isso porque o IBGE só considera desempregado aquele que procurou emprego nos 30 dias anteriores à consulta e não exerceu nenhuma atividade remunerada na semana da pesquisa. Se a pessoa fez um bico na semana anterior à pesquisa e não procurou emprego nos últimos 30 dias é chamada de marginalmente ligada às pessoas economicamente ativas (PEA) e colocada fora do mercado de trabalho. São 925 mil pessoas que se encaixaram neste último perfil em maio, segundo o próprio IBGE. Ou seja, quase um milhão de pessoas não são contabilizadas na taxa oficial de desemprego brasileira ainda que estejam dispostas e trabalhar e estejam dependendo de ?bicos? esporádicos para sobreviver. Industrial Reflexo da estagnação da atividade industrial, o emprego no setor sofreu mais uma perda no mês de maio. De acordo com o IBGE, o número de postos de trabalho no setor caiu 0,1,% de abril para maio, já descontados os efeitos sazonais do período. Foi a quarta queda consecutiva neste tipo de comparação. De janeiro a maio, a perda chega a 1,1%. Em relação a maio do ano passado, o emprego ficou com nível 0,6% inferior.

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