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D�lar fecha a R$ 2,889 e acumula alta de 1,58%

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São Paulo - O dólar comercial fechou ontem ao seu maior valor na semana já refletindo a realocação dos investimentos com a provável redução dos juros na próxima semana e a oferta menor de hedge em títulos cambiais em julho. A moeda norte-americana terminou a sexta-feira a R$ 2,889, com valorização de 0,66%. No mês, acumula elevação de 1,58%. O preço relativamente baixo do dólar, porém, é a principal explicação para a alta de ontem, segundo operadores, que também dizem que o volume de negócios foi pequeno. Empresas que têm contas a pagar lá fora aproveitam para comprar. Entretanto, a expectativa de entrada de recursos captados por companhias brasileiras lá fora se mantém elevada, e a queda registrada pelos risco-país nos últimos dois dias justifica as previsões otimistas de que até o final de julho ainda vão ingressar no mercado mais US$ 1 bilhões proveniente de captações. O assunto mais comentado pelo mercado é a reforma da Previdência. Apesar de as alterações já acertadas ?manutenção da aposentadoria integral e da paridade de reajuste entre servidores da ativa e aposentados para os atuais funcionários públicos? não prejudicarem a eficácia da reforma, os investidores se mantêm cautelosos à espera dos próximos capítulos do debate. Por causa da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) na próxima semana, as discussões sobre juros aumentam. Especialistas dizem que um corte forte da taxa Selic, que está atualmente em 26% ao ano, pode elevar as cotações da moeda norte-americana no final deste mês, já que aponta para menores rendimentos dos investimentos estrangeiros no Brasil. O dólar comercial futuro (agosto) está cotado em R$ 2,909. O turismo encerrou o dia a R$ 2,95, em alta de 0,68%, e o paralelo subiu 0,67%, para R$ 2,97. Risco e bolsa O C-Bond, principal papel brasileiro negociado no exterior, encerrou negociado a 90,375% do valor de face, com elevação de 1,19%. Já o Risco Brasil, medido pelo índice EMBI+, do J.P.Morgan, e que avalia a capacidade de um país honrar as suas dívidas, recuou ontem 3,42%, para 734 pontos. As notícias sobre o comportamento da inflação divulgadas nesta sexta-feira reforçaram as perspectivas de redução da Selic, a taxa básica de juros da economia, na próxima semana. Este fato e o desempenho positivo das bolsas de Nova York estimularam o comportamento em alta da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que fechou com valorização de 1,26%. O volume financeiro nesta sexta-feira foi de R$ 567,695 milhões. No mercado acionário norte-americano, o índice Dow Jones - que mede a valorização das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York ? encerrou o dia em alta de 1,52%.

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