Ap�s seq��ncia de altas, d�lar recua 0,34%

São Paulo - Após duas altas consecutivas, o dólar voltou a cair. A moeda norte-americana terminou a segunda-feira a R$ 2,879, com desvalorização de 0,34%, e perspectiva de quedas ainda maiores nos próximos dias por causa das esperadas entradas de recursos captados por empresas brasileiras no exterior. Segundo analistas, cerca de US$ 1 bilhão deve ingressar no mercado até o final do mês. O clima entre os investidores é de expectativa pela reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que começa hoje e termina na quarta-feira. Os economistas esperam uma redução de 1,5 ponto percentual na Selic, a taxa básica de juros da economia, que está atualmente em 26% ao ano. O movimento de venda ontem foi liderado por empresas exportadoras, e a cautela dos importadores, que têm evitado comprar, também ajudou a segurar as cotações do dólar comercial. O dólar turismo fechou a R$ 2,98, estável em relação ao último fechamento, e o paralelo subiu 0,33%, para R$ 2,98. O dólar comercial futuro (agosto) recua 0,10%, para R$ 2,894. Risco e bolsa A queda de 1,76% do risco-país também foi motivo de otimismo. O indicador fechou em 725 pontos, sinalizando que as companhias nacionais devem continuar encontrando condições favoráveis para obter empréstimos lá fora. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, fechou negociado a 89,62% do valor de face, em queda de 0,69%. O Ibovespa ? principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo - fechou em queda de 0,86%, aos 13.675 pontos, com volume financeiro de R$ 865,510 milhões. Desse total, o exercício dos contratos de opções respondeu por R$ 285,261 milhões, o menor giro desde março. Mesmo com o resultado de ontem, a Bolsa paulista acumula ganhos de 5,4% no mês e de 21,3% no ano. O índice paulista espelhou o desempenho negativo do mercado americano, onde o índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, recuou 1%, enquanto o principal indicador da Nasdaq perdeu 1,58%.