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Economia

Governo tem menor super�vit do ano

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Brasília - O superávit primário (receitas menos despesas, sem contar gastos com pagamento de juros) do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) despencou para R$ 754,7 milhões em junho, de uma média mensal de R$ 5,7 bilhões no período de janeiro a maio. Foi o menor resultado do ano. O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, disse, porém, que a queda do superávit deveu-se a uma aceleração dos gastos do governo federal, depois do aperto fiscal do início do ano. Segundo ele, o governo já pôde iniciar, no mês passado, um ?miniimpulso fiscal? que terá reflexos positivos sobre a economia. No acumulado do primeiro semestre, os resultados ainda são melhores que os do ano passado, em período semelhante. O superávit primário do governo central ficou em R$ 29,2 bilhões, ou 3,94% do Produto Interno Bruto (PIB), ante um saldo positivo de R$ 19,8 bilhões, ou 3,20% do PIB no primeiro semestre de 2002. O saldo das contas do governo central é um dos componentes do superávit primário do setor público, que faz parte das metas acertadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O resultado do setor público será anunciado hoje pelo Banco Central. Levy disse que a redução do superávit em junho já estava prevista e é uma tendência natural, já verificada em outros anos. Segundo ele, conforme os ministérios estabelecem suas prioridades, eles passam a gastar uma parte maior das verbas liberadas no orçamento. ?Em junho, houve um aumento de R$ 500 milhões nos gastos discricionários (para R$ 4,9 bilhões).?

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