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Aumento da mistura de �lcool na gasolina n�o deve sair a curto prazo

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São Paulo – O aumento do teor de álcool anidro na gasolina de 24% para 26% não deve sair a curto prazo. A afirmação foi feita pelo diretor do Departamento de Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura, Ângelo Bressan Filho, durante a 5ª Conferência Anual de Açúcar e Álcool, que está sendo realizada em São Paulo. Mantidos os trâmites normais, que vão dos estudos técnicos para estudar o impacto da nova mistura nos motores dos automóveis ao pedido de mudança na Lei 10.203, que trata da questão, a decisão sairia “em alguns meses”, nas palavras de Bressan. Questionado sobre se uma nova alíquota sairia ainda na safra 2002/03, que começa em maio, como prometido pelo ministro Pratini de Moraes, o diretor afirmou que o processo pode ser acelerado se houver urgência. Mas ele não acredita que a decisão saia por medida provisória, que seria uma via mais rápida. “O Congresso encamparia uma proposta do setor com o aval do governo”, disse. Esse aval será dado depois que os testes que determinam a viabilidade técnica do aumento sejam feitos, mas eles ainda não começaram a ser realizados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O diretor do Departamento de Açúcar e Álcool também chama atenção para a questão da imagem do setor. “O consumidor é o maior patrimônio do setor e sua confiança precisa ser preservada. Esse aumento do teor de anidro na gasolina não pode deixar dúvidas quanto à sua eficiência. Não se pode criar a imagem de que essa medida está sendo utilizada apenas para resolver o problema do setor canavieiro e o ministério não vai encampar uma medida duvidosa”, ressaltou. A Lei 10.203 permite a adição de 20% a 24% de anidro na gasolina, com margem de tolerância de 1% para cima ou para baixo.

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